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Este artigo discute a importância da consideração de elementos estéticos e políticos na escrita de casos clínicos em psicanálise, buscando manter a precisão ética da disciplina. A pesquisa aproxima os conceitos de Inconsciente, proposto por Sigmund Freud, e de Inconsciente Estético, proposto por Jacques Rancière. Inicialmente, são apresentados brevemente o inconsciente estético e a psicanálise, como base para a discussão.
Em seguida, o artigo explora os apontamentos de Rancière sobre estética e propõe articulações entre sua filosofia e o pensamento de Freud, focando no conceito de inconsciente. A partir dessa análise comparativa, o texto investiga como o caso clínico pode ser observado sob essa nova ótica, examinando a inter-relação entre o Inconsciente e o Inconsciente Estético. A proposta é aprofundar a compreensão da escrita de casos clínicos, considerando a influência da estética e da política na construção de uma narrativa precisa e ética.
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