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Um estudo recente comparou três modelos estruturais diferentes da Escala de Satisfação no Trabalho (EST). A EST, em sua estrutura original (Modelo 1), apresenta cinco fatores de primeira ordem, representando o nível específico da satisfação no trabalho. No entanto, pesquisas posteriores sugeriram a existência de estruturas alternativas, com um ou dois fatores de segunda ordem, representando níveis geral (Modelo 3) e intermediário (Modelo 2) da satisfação, respectivamente. Para avaliar qual modelo se ajusta melhor aos dados, foram analisados os resultados de 200 trabalhadores que responderam a uma versão reduzida da escala.
Utilizando análise fatorial confirmatória e o teste da diferença do qui-quadrado, os pesquisadores constataram um bom ajuste para os três modelos testados. Apesar do bom ajuste geral, o Modelo 2, com um fator de segunda ordem representando um nível intermediário de satisfação, apresentou o melhor ajuste aos dados, seguido pelo Modelo 1 e, por último, o Modelo 3. A pesquisa concluiu que a EST pode ser utilizada para avaliar a satisfação no trabalho em diferentes níveis de especificidade, dependendo do modelo estrutural escolhido. A flexibilidade da escala, portanto, permite uma análise mais completa e contextualizada da satisfação profissional.
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