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Um estudo comparou a prevalência de dor lombar em adultos antes e durante a pandemia de COVID-19, analisando a intensidade, frequência da dor e fatores como incapacidade, exposição a fatores de risco, crenças, medos e postura sentada diante do computador. A pesquisa, de natureza retrospectiva e ex post facto, envolveu 80 indivíduos com queixas de dor lombar, divididos em dois grupos de 40 participantes cada: um grupo pré-pandêmico e um grupo pandêmico. Os grupos foram pareados por sexo, idade, altura e massa corporal. Foram utilizados questionários como BackPEI-A, SBST, ODI e FABQ para coleta de dados entre 2016 e 2021. As análises estatísticas empregadas foram o teste Mann-Whitney U e o teste t de Student.
Os resultados da comparação entre os grupos pré e pandêmicos não mostraram diferenças estatisticamente significativas em relação à incapacidade, frequência e intensidade da dor, postura sentada diante do computador, exposição a fatores de risco, risco de prognóstico desfavorável, crenças e medos, e incapacidade. Isso sugere que, pelo menos em relação aos aspectos avaliados neste estudo específico, a pandemia não teve um impacto significativo na prevalência ou características da dor lombar na população estudada. É importante ressaltar que se trata de um estudo com características específicas e que novas pesquisas podem fornecer informações adicionais e complementares sobre o tema.
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