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Este artigo investiga a influência da branquitude na violência letal praticada no âmbito das práticas de segurança no Brasil. A pesquisa utiliza cenas urbanas como ferramenta para analisar os mecanismos que permitem a perpetuação da violência, focando na relação entre a branquitude, o privilégio e a letalidade. A metodologia adotada busca entender como a eficácia da violência letal se constitui e se mantém, explorando a ontologia do presente e os processos de subjetivação.
As análises apontam para a existência de uma violência incontornável, sustentada pelas estruturas de poder da branquitude, que produz espaços de criminalidade e matabilidade. O estudo argumenta que a branquitude e seus privilégios estabelecem um elo entre a violência e a vontade de matar, criando o que os autores denominam de ‘corpos aletúrgicos’ no contexto das práticas de segurança. A pesquisa busca desvendar como essas dinâmicas de poder perpetuam a violência e quais os mecanismos que a tornam tão presente e eficaz no Brasil.
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