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Este artigo explora as diferentes concepções de sujeito presentes nas obras de Michel Foucault e Jacques Lacan. Os autores, Silva e Verissimo, buscam responder à questão levantada por Foucault sobre a compatibilidade da psicanálise com o cuidado de si, analisando as estruturas de concepção do sujeito em ambos os pensadores. A pesquisa se baseia em uma aproximação teórica entre a hermenêutica do sujeito em Foucault e a instância da letra no inconsciente em Lacan. O objetivo é aprofundar a problematização proposta por Foucault e apresentar a obra do filósofo francês a um público psicanalítico, ainda pouco familiarizado com sua abordagem.
O estudo destaca a complexidade da construção do sujeito em ambos os autores, contrastando as perspectivas e buscando pontos de convergência e divergência. A análise se concentra na forma como cada pensador aborda a subjetividade, considerando elementos como o poder, a linguagem e o inconsciente. A pesquisa contribui para uma compreensão mais aprofundada das teorias de Foucault e Lacan, oferecendo um diálogo enriquecedor entre a filosofia e a psicanálise, e lançando luz sobre as implicações dessas perspectivas para a compreensão da formação e do desenvolvimento do sujeito.
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