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Um estudo recente investigou a prevalência de autoestigma em cuidadoras de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa, realizada com 122 mães de alunos com TEA na rede pública de ensino de Niterói (RJ), utilizou a Escala de Autoestigma entre Cuidadores para avaliar a presença e a intensidade do autoestigma. Os resultados apontaram uma alta prevalência (63%) de autoestigma entre as participantes.
A análise dos dados revelou uma forte associação entre o autoestigma e problemas de saúde mental, estresse relacionado aos desafios do cuidado diário e redução da qualidade de vida. As dificuldades em obter assistência e apoio adequados para as necessidades dos filhos, além da diminuição do bem-estar pessoal, foram fatores significativamente relacionados à autoestigmatização. A pesquisa sugere a necessidade de programas e intervenções voltadas para a mitigação dos problemas de saúde mental e a redução do estresse em cuidadoras de crianças com TEA.
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