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Este artigo analisa a dimensão sociopolítica do sofrimento vivenciado por mulheres brasileiras convertidas ao islamismo. Baseado em uma pesquisa clínico-qualitativa com entrevistas abertas, o estudo busca compreender como questões sociais impactam a saúde mental dessas mulheres. A pesquisa destaca a importância de se considerar o contexto social na compreensão do sofrimento psicológico, contrariando abordagens individualistas e reducionistas.
As participantes da pesquisa demonstram que o adoecimento psicológico está intrinsecamente ligado à violência, negligência, desamparo e exclusão social. Elas desafiam as concepções tradicionais de saúde mental, mostrando a necessidade de se considerar o contexto sociopolítico para entender suas experiências e a influência desses fatores no sofrimento psíquico. A pesquisa aponta a complexa interação entre as dimensões sociais e individuais na saúde mental dessas mulheres, enfatizando a necessidade de abordagens mais holísticas e sensíveis à sua realidade.
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