“Análise Psicopolítica do Populismo: Contribuições da Teoria Democrática Radical”

Um artigo recente discute a aplicação da teoria democrática radical e plural para a compreensão do fenômeno do populismo, especialmente no contexto da psicologia política. A pesquisa destaca três debates cruciais dessa teoria: a crítica ao marxismo, a crítica à democracia deliberativa e a crítica ao elitismo que rejeita a noção de populismo. Através desses debates, o estudo busca uma compreensão mais profunda do sujeito político e sua relação com o populismo, um tema de grande relevância, principalmente com a ascensão de movimentos populistas de direita no século XXI.

A análise se concentra na construção do conceito de “povo” e seu papel na dinâmica política. A teoria democrática radical e plural oferece uma perspectiva inovadora, pois se distancia da dicotomia entre subjetividade e objetividade, paixão e racionalidade, sujeito e estrutura. Ao conceber o populismo de forma formal, essa teoria contribui para a discussão psicopolítica do fenômeno, permitindo uma análise mais abrangente e menos simplista, considerando as complexas interações entre fatores individuais e estruturais na formação das ideologias e comportamentos políticos.

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