“
Um estudo recente analisou os benefícios e riscos da terapia antiplaquetária dupla (TAD) em comparação à terapia antiplaquetária simples (TAS) em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) não-menor. A pesquisa, conduzida por Orlandi Môro, Izabela e colaboradores, revisou dados de seis estudos, envolvendo um total de 12.480 pacientes. A gravidade dos AVCs incluídos variou, com pontuações na Escala de Acidente Vascular Cerebral do Instituto Nacional de Saúde (NIHSS) entre 4 e 15, indicando um espectro de severidade da doença.
Os resultados da meta-análise não demonstraram diferenças significativas entre TAD e TAS em relação à recorrência de AVC, seja isquêmico ou hemorrágico, incidência de sangramento maior, ou mortalidade geral. Embora algumas análises individuais tenham apresentado tendências, nenhuma atingiu significância estatística. Esses achados sugerem que, para pacientes com AVC isquêmico não-menor, a escolha entre TAD e TAS pode não impactar significativamente os principais desfechos clínicos, exigindo uma avaliação individualizada de cada caso, considerando os fatores de risco específicos de cada paciente e a preferência médica.
“