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A fenda labiopalatal é uma condição congênita que afeta a formação do lábio e/ou palato durante a gestação. Seu tratamento envolve uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgiões plásticos, fonoaudiólogos, ortodontistas e outros profissionais. Tradicionalmente, o foco estava nos aspectos cirúrgicos e de reabilitação. No entanto, pesquisas recentes demonstram a importância crescente da genética na compreensão, diagnóstico e tratamento dessa condição. A integração da genética ao cuidado dessas crianças permite uma abordagem mais individualizada e eficaz, levando em consideração os fatores genéticos que contribuem para a diversidade de apresentações clínicas da fenda labiopalatal.
Compreender a base genética da fenda labiopalatal permite identificar crianças com maior risco de desenvolver outras condições associadas, como problemas auditivos, dificuldades de fala e alimentação, além de outras anomalias craniofaciais. Esse conhecimento possibilita a implementação de medidas preventivas e intervenções precoces, otimizando os resultados do tratamento. Além disso, a genética contribui para o aconselhamento genético das famílias, auxiliando-as a compreender os riscos de recorrência da fenda labiopalatal em futuras gestações e permitindo a tomada de decisões informadas. A integração da genética no cuidado das crianças com fenda labiopalatal representa um avanço significativo na busca por tratamentos mais eficazes e personalizados, melhorando a qualidade de vida dessas crianças e suas famílias.
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