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A avaliação do crescimento em crianças e adolescentes frequentemente utiliza a altura como principal indicador. No entanto, em situações clínicas onde a medição direta não é possível, métodos indiretos de estimativa se tornam necessários. Um estudo recente investigou a precisão de diferentes medidas segmentares – comprimento do braço (UAL), comprimento da tíbia (TL) e comprimento do joelho ao calcanhar (KHL) – para estimar a altura em crianças e adolescentes.
Utilizando dados de 248 participantes com idades entre 0 e 14 anos, os pesquisadores empregaram as equações de Stevenson e Kihara para estimar a altura indiretamente. Os resultados indicaram que a medida que apresentou menor desvio em relação à altura diretamente medida foi o comprimento do joelho ao calcanhar (KHL), seguido pelo comprimento da tíbia (TL), ambos calculados com a equação de Stevenson. Esse achado sugere que essas medidas segmentares podem ser úteis na prática clínica, especialmente em pacientes acamados ou com mobilidade reduzida, fornecendo uma alternativa confiável para a avaliação do crescimento, quando a medição direta não é factível.
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