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Um estudo recente focou no desenvolvimento e na validação de um modelo para estimar a altura em crianças com espinha bífida. Pesquisadores analisaram dados de 14 indivíduos com espinha bífida sacral e lombar baixa, e 83 indivíduos sem a condição, com idades entre 7 e 16 anos. A envergadura dos braços, idade, sexo e a presença ou ausência de espinha bífida foram considerados como possíveis preditores da altura. Utilizando-se de regressão sequencial e validação cruzada, diferentes modelos foram desenvolvidos e comparados, incluindo modelos específicos para espinha bífida e modelos genéricos.
Os resultados indicaram que a envergadura dos braços e o grupo (com ou sem espinha bífida) explicaram 95% da variação na altura. Três modelos apresentaram diferenças médias entre a altura real e a estimada próximas de zero, sugerindo precisão na estimativa para grupos de crianças com espinha bífida. Entretanto, a análise de Bland-Altman revelou uma variabilidade considerável na predição individual, com limites de concordância entre 7,4 e 10,9 cm. Outros dois modelos mostraram erros significativos, destacando a necessidade de cautela na aplicação desses modelos para estimativas individuais de altura. A pesquisa ressalta a importância de se considerar as limitações dos modelos e a necessidade de métodos mais precisos para estimativas individuais, especialmente em casos de espinha bífida.
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