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Diagnóstico e Tratamento da Criptorquidia: Atualização para Pediatras
Um estudo recente avaliou o nível de conhecimento de pediatras sobre o diagnóstico e tratamento da criptorquidia, uma condição em que um ou ambos os testículos não descem para a bolsa escrotal. A pesquisa, realizada com 728 pediatras e residentes de pediatria associados à Sociedade Brasileira de Pediatria, utilizou um questionário online. Os resultados revelaram que apenas 20,5% dos participantes consideram o exame físico suficiente para o diagnóstico, enquanto 79,4% indicam a ultrassonografia como o melhor exame complementar. Em relação à idade ideal para encaminhamento, 56,3% responderam corretamente seis meses de idade, enquanto 30,2% indicaram logo após o nascimento e 13,2% aos dois anos.
O estudo abordou outros aspectos importantes, como a frequência de avaliação da posição testicular e a investigação da Disgenesia dos Ductos de Müller (DDM). As respostas a essas questões mostraram-se alinhadas com as diretrizes e manuais atuais sobre criptorquidia. Apesar disso, a pesquisa evidencia a necessidade de atualização contínua dos profissionais sobre as práticas mais recentes no diagnóstico e manejo da criptorquidia. A conclusão aponta para a importância de programas de educação médica continuada sobre esse tema, idealmente em conjunto com a cirurgia pediátrica, para garantir o cuidado adequado a crianças com essa condição.
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