Mobilização Precoce Após Hemorragia Subaracnoideia Aneurismática: Desafios e Estratégias
A hemorragia subaracnoideia aneurismática (HSAa) é uma condição grave que exige cuidados intensivos. A mobilização precoce tem se mostrado benéfica na recuperação de pacientes, mas sua implementação enfrenta diversos obstáculos. Um estudo recente explorou as percepções de sobreviventes de HSAa em relação às barreiras, facilitadores e preferências para participar de programas de mobilização precoce em ambientes de terapia intensiva e cuidados agudos.
A pesquisa identificou uma série de fatores que influenciam a participação dos pacientes. Entre os facilitadores, destacam-se a independência na mobilidade, o conhecimento sobre os benefícios do exercício, a autoconfiança, a automotivação para se recuperar, o encorajamento da equipe médica, a possibilidade de ir ao banheiro, a disponibilidade de equipe e equipamentos, e as visitas familiares. Por outro lado, as principais barreiras relatadas foram fadiga e dor de cabeça, dificuldade em processar informações, falta de informação sobre o processo de mobilização, restrições do ambiente hospitalar, requisitos de monitoramento médico, constrangimento em relação a outros pacientes e preocupações sobre potenciais riscos.
O estudo também revelou as preferências dos pacientes, que incluem maior frequência de oportunidades para se exercitar, desejo por informações claras e detalhadas sobre o programa de mobilização, a importância de conexões sociais com outros pacientes e familiares, e a oferta de terapias complementares. A compreensão dessas preferências, barreiras e facilitadores é crucial para o desenvolvimento de programas de mobilização precoce mais eficazes e centrados no paciente, otimizando a recuperação e melhorando a qualidade de vida após uma HSAa. A implementação de estratégias que abordem as preocupações dos pacientes e promovam um ambiente de apoio pode aumentar significativamente a adesão e os resultados positivos.
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