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A Síndrome de Fryns é uma condição genética rara caracterizada por uma combinação de anomalias congênitas. Entre as características mais comuns estão defeitos diafragmáticos, como hérnia diafragmática, onde órgãos abdominais se deslocam para a cavidade torácica. Além disso, a síndrome está associada a uma aparência facial peculiar, que inclui olhos amplamente espaçados, uma ponte nasal deprimida e um filtro labial longo. As extremidades também podem ser afetadas, apresentando dedos e artelhos com falanges distais encurtadas e unhas pequenas.

O diagnóstico da Síndrome de Fryns geralmente é baseado em critérios clínicos, considerando a presença de defeitos diafragmáticos, características faciais distintas e outras anomalias associadas. Em alguns casos, testes genéticos moleculares podem ser realizados para identificar variantes patogênicas no gene PIGN, que está associado à síndrome. É importante ressaltar que a identificação da mutação genética pode confirmar o diagnóstico em pacientes com achados clínicos sugestivos.

O tratamento da Síndrome de Fryns é multidisciplinar e visa abordar as diferentes manifestações da condição. Recém-nascidos com hérnia diafragmática congênita necessitam de intervenção imediata para evitar complicações respiratórias. Além disso, outras anomalias, como fendas orofaciais ou problemas cardíacos, podem requerer o acompanhamento de especialistas como cirurgiões craniofaciais e cardiologistas. O aconselhamento genético é fundamental para famílias com histórico da síndrome, informando sobre os riscos de recorrência e as opções de testes pré-natais. O suporte ao desenvolvimento, incluindo terapias de alimentação, motoras e de fala, é crucial para otimizar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

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