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A dor crônica nas costas e pernas, especialmente a dor neuropática, representa um desafio significativo para muitos pacientes. A estimulação da medula espinhal (EME) tem sido uma opção terapêutica, mas é um procedimento invasivo com riscos cirúrgicos associados. Uma nova abordagem multimodal, combinando estimulação magnética transespinhal (EMTE) e ultrassom focalizado de baixa intensidade (UFBI), surge como uma alternativa promissora.

Esta tecnologia inovadora busca aliar a precisão do UFBI na entrega de energia em áreas específicas da medula com a capacidade da EMTE de penetrar nos ossos com segurança. O dispositivo integra um transdutor de UFBI, com um cristal piezoelétrico e um pistão de tungstênio, incorporado em uma bobina de EMTE de baixa impedância, além de um sensor térmico para monitoramento da segurança. O objetivo é modular a atividade neural de forma não invasiva, oferecendo uma opção terapêutica mais segura e com menos efeitos colaterais.

Simulações computacionais, usando o método de elementos finitos, foram realizadas para estimar parâmetros-chave, como os campos elétricos na medula espinhal. Medições da impedância eletromagnética do transdutor foram realizadas em diferentes condições de carga para analisar os custos e benefícios de cada configuração. Os resultados indicaram que a magnitude do pico do campo elétrico na medula espinhal de ratos variou dependendo da condição de carga do transdutor. Essa pesquisa oferece informações cruciais para otimizar o design de dispositivos que combinam EMTE e UFBI para neuromodulação, abrindo caminho para tratamentos mais eficazes e seguros para pacientes com dor crônica, com potencial para transformar o tratamento da dor neuropática e oferecer uma solução não farmacológica para a ciática.

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