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A capacidade de manter a atenção e processar informações visuais é fundamental em diversas atividades do dia a dia. Testes como o d2-R e o FAIR-2 são frequentemente utilizados para avaliar a atenção seletiva, exigindo que os participantes identifiquem alvos específicos em meio a estímulos distractores. Uma pesquisa recente investigou a relação entre as habilidades motoras finas e o desempenho nesses testes, revelando nuances importantes sobre como o controle motor impacta a cognição.

O estudo envolveu a análise de 120 participantes, que foram submetidos aos testes d2-R e FAIR-2, além de uma bateria de avaliações de habilidades motoras finas (MLS). Os resultados apontaram que o desempenho em ambos os testes está correlacionado com a capacidade de tapping (toques rápidos) e o acompanhamento de linhas. No entanto, o teste FAIR-2 também apresentou correlação com o tempo de execução em tarefas de encaixe de pinos (pegboard) e a estabilidade manual. Essa diferenciação sugere que, embora ambos os testes avaliem a atenção seletiva, eles impõem diferentes demandas motoras aos participantes.

Uma análise de regressão revelou que o desempenho na bateria MLS explica uma parcela significativa da variação no desempenho do FAIR-2, mas não no d2-R. Apesar da diferença não ser estatisticamente significante, os resultados sugerem que as demandas motoras nos dois testes são comparáveis. A pesquisa destaca a importância de considerar as habilidades motoras ao interpretar os resultados de testes de atenção seletiva. Compreender essa relação pode auxiliar no desenvolvimento de intervenções mais eficazes para melhorar o desempenho cognitivo, especialmente em indivíduos com dificuldades motoras ou condições neurológicas que afetam o controle motor fino.

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