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A reabilitação precoce e contínua surge como uma estratégia eficaz e segura para aprimorar a função física em pacientes submetidos a transplante renal. Um estudo recente investigou os benefícios da incorporação da terapia de exercícios estruturada nos cuidados perioperatórios e pós-alta hospitalar, visando otimizar a recuperação e os resultados clínicos.

O estudo observacional prospectivo, realizado em um único centro, avaliou um protocolo de reabilitação estruturada em receptores de transplante renal. Os pacientes receberam terapia supervisionada de exercícios a partir do segundo dia pós-operatório, seguida de treinamento de resistência e exercícios aeróbicos durante a hospitalização. Após a alta, os participantes foram orientados a manter sessões mensais de treinamento supervisionado. Os resultados, incluindo o índice de massa muscular esquelética, força de preensão manual, velocidade da marcha, limiar anaeróbico VO2 e pico de VO2, foram avaliados antes do transplante e um ano após o procedimento.

Os resultados revelaram que o grupo de reabilitação demonstrou melhorias significativamente maiores na força de preensão, velocidade da marcha e parâmetros de VO2 em comparação com o grupo controle. Notavelmente, entre os pacientes que continuaram o treinamento após a alta por pelo menos seis meses, as melhorias foram ainda mais expressivas. É importante ressaltar que não foram observados efeitos adversos na função renal. Esses achados reforçam a importância da reabilitação como parte integrante do cuidado pós-transplante renal, visando a otimização da qualidade de vida e a capacidade funcional dos pacientes. A inclusão de exercícios terapêuticos estruturados pode ser um diferencial crucial na jornada de recuperação após o transplante.

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