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A avaliação da função cognitiva é crucial para identificar precocemente possíveis declínios e condições como demência. Um estudo recente investigou a confiabilidade e validade de uma versão modificada do Mini Cog, um teste rápido e simples, adaptado para ser utilizado também em indivíduos com baixa escolaridade ou analfabetos. A pesquisa buscou determinar se essa adaptação mantém a precisão na identificação de problemas cognitivos.

O estudo avaliou a consistência do teste quando aplicado pela mesma pessoa em momentos diferentes (intra-rater) e por pessoas diferentes (inter-rater). Os resultados demonstraram uma excelente confiabilidade em ambas as situações, indicando que o Mini Cog Modificado (MMC) produz resultados consistentes, independentemente de quem o aplique. Além disso, o MMC mostrou-se capaz de diferenciar entre indivíduos com e sem diagnóstico neurológico, sugerindo sua validade como ferramenta de triagem.

A pesquisa também comparou os resultados do MMC com o da Escala de Avaliação de Demência Universal de Rowland (RUDAS), encontrando uma correlação significativa. A sensibilidade do MMC, ou seja, sua capacidade de identificar corretamente pessoas com problemas cognitivos, foi de 86%, enquanto sua especificidade, a capacidade de identificar corretamente pessoas sem problemas cognitivos, foi de 70%. Esses resultados sugerem que o MMC é uma ferramenta promissora para a triagem de disfunção cognitiva, embora sejam necessários mais estudos para confirmar seu valor em diferentes contextos e populações. O ponto de corte ideal para o MMC, neste estudo, foi de 3, o que significa que uma pontuação igual ou inferior a 3 pode indicar a necessidade de uma avaliação mais aprofundada.

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