Saúde Desvendada

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A ansiedade em crianças e adolescentes é uma preocupação crescente na área da saúde mental. Recentemente, pesquisadores têm explorado o potencial dos probióticos como uma forma de auxiliar no alívio dos sintomas ansiosos nessa faixa etária. Um estudo abrangente analisou diversos ensaios clínicos randomizados e controlados por placebo, buscando evidências sobre a eficácia desses microrganismos benéficos.

A análise, que envolveu dados de 912 participantes com idade média de 8,21 anos, inicialmente não demonstrou uma melhora significativa na ansiedade em geral com o uso de probióticos em comparação com o placebo. No entanto, ao aprofundar a investigação, os pesquisadores identificaram um subgrupo específico que apresentou resultados promissores. Crianças e adolescentes com transtornos do neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), mostraram uma redução nos sintomas de ansiedade associada ao uso de probióticos.

Especificamente, o estudo revelou que os probióticos parecem ter um efeito benéfico em indivíduos com TEA, mas não emqueles com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). É importante ressaltar que o número de estudos focados em TEA e TDAH foi limitado (três e dois, respectivamente), o que exige cautela na interpretação desses resultados. Apesar dessas evidências encorajadoras, os autores enfatizam a necessidade de mais pesquisas para confirmar esses achados e entender melhor os mecanismos pelos quais os probióticos podem influenciar a ansiedade em crianças e adolescentes, especialmente naqueles com transtornos do neurodesenvolvimento. Mais estudos são cruciais para determinar quais cepas de probióticos são mais eficazes, em quais doses e por quanto tempo devem ser administradas para obter os melhores resultados. A pesquisa futura também deve investigar como os probióticos interagem com outros tratamentos para ansiedade, como terapia cognitivo-comportamental e medicação.

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