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Um estudo recente investigou o potencial do sulforafano, um composto natural encontrado em vegetais crucíferos como brócolis, como terapia complementar para o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa combinou uma meta-análise de ensaios clínicos, farmacologia de redes e biologia computacional para entender melhor como o sulforafano pode beneficiar indivíduos com TEA.

A meta-análise incluiu seis estudos com um total de 333 participantes. Os resultados mostraram que a suplementação com sulforafano, tanto por 4-5 semanas quanto por 8-10 semanas, reduziu significativamente os escores na Escala de Responsividade Social, um instrumento utilizado para avaliar as características sociais associadas ao TEA. É importante notar que não foram observadas diferenças significativas na incidência de eventos adversos entre os grupos que receberam sulforafano e os grupos de controle que receberam placebo, sugerindo que o sulforafano pode ser uma intervenção segura.

A farmacologia de redes identificou 10 alvos principais do sulforafano no contexto do TEA, incluindo proteínas como AKT1, EGFR e CASP3. Esses alvos estão envolvidos em vias de sinalização celular cruciais, como as vias PI3K-Akt e MAPK, que desempenham um papel importante no desenvolvimento e função do cérebro. Além disso, a análise revelou uma associação inversa entre os níveis de STAT1 e o risco de TEA, sugerindo que o sulforafano pode exercer seus efeitos terapêuticos através da modulação dessas vias e alvos moleculares, possivelmente atuando como antioxidante, anti-inflamatório e modulador da autofagia. Embora promissores, esses resultados destacam a necessidade de mais pesquisas para confirmar esses achados e determinar a dosagem ideal e a duração do tratamento com sulforafano para o TEA.

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