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A depressão é uma condição comum entre sobreviventes de câncer, manifestando-se de maneiras diversas e complexas. Um estudo recente investigou as diferenças nos padrões de sintomas depressivos entre homens e mulheres que superaram o câncer, buscando identificar alvos de intervenção mais eficazes.

A pesquisa, baseada em dados de mais de dois mil sobreviventes de câncer participantes do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), revelou que, embora os níveis gerais de depressão fossem considerados leves, existiam disparidades significativas entre os gêneros. Em homens, os sintomas centrais da depressão estavam ligados ao humor deprimido, à anedonia (perda de prazer) e a alterações psicomotoras. Notavelmente, sentimentos de inutilidade foram identificados como um fator chave que levava a pensamentos suicidas, sugerindo que intervenções focadas em aumentar a autoestima e o valor próprio poderiam ser particularmente benéficas. Além disso, a fadiga emergiu como outro alvo potencial para tratamento.

Nas mulheres, o estudo destacou o humor deprimido como o principal sintoma que impulsionava dificuldades de concentração. Portanto, as intervenções terapêuticas para mulheres poderiam se concentrar em melhorar o humor e abordar as alterações psicomotoras. A identificação dessas diferenças específicas por gênero permite o desenvolvimento de abordagens de tratamento mais personalizadas e eficazes para sobreviventes de câncer que lutam contra a depressão. Ao direcionar os sintomas centrais e os fatores que contribuem para a depressão em cada gênero, os profissionais de saúde podem otimizar os resultados e melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.

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