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A exposição à poluição do ar durante a gestação, especialmente a partículas finas (PM), tem sido associada a um aumento no risco de distúrbios do neurodesenvolvimento, como o autismo. Um estudo recente investigou os efeitos a longo prazo da exposição oral gestacional a essas partículas (PM10) na memória de ratos idosos.

A pesquisa utilizou o Labirinto Aquático de Morris (MWM) para avaliar a memória dos animais. Após a realização dos testes no labirinto, amostras de tecido do hipocampo foram coletadas para análise da expressão gênica. Os resultados indicaram que a exposição gestacional às partículas não causou alterações significativas no desenvolvimento geral dos ratos, exceto por um desempenho ligeiramente inferior em testes de aderência. No entanto, observou-se que os filhotes expostos às PM apresentaram menor latência na sessão de teste, sugerindo um possível comportamento compulsivo.

Além disso, a análise da expressão gênica no hipocampo revelou uma diminuição na regulação de vários genes, incluindo subunidades NMDA e GABAérgicas. Esses efeitos variaram dependendo do nível de exposição e do sexo dos animais. Os pesquisadores sugerem que as alterações comportamentais observadas podem refletir uma inflexibilidade cognitiva ligada às alterações genéticas. Mais estudos são necessários para entender completamente esses resultados e seus impactos na saúde humana.

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