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A paralisia cerebral (PC) é uma condição que afeta o movimento e a postura, impactando significativamente a qualidade de vida de crianças. Novas pesquisas exploram o potencial da combinação de exercícios terapêuticos com técnicas de estimulação cerebral não invasiva (NIBS) para melhorar a função motora e reduzir a espasticidade muscular em crianças com PC.

Um estudo recente, através de uma meta-análise abrangente, analisou os resultados de diversos ensaios clínicos que investigaram os efeitos da NIBS, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) e a estimulação magnética transcraniana repetitiva (rTMS), em conjunto com programas de exercícios. Os resultados indicaram que essa abordagem combinada pode levar a melhorias significativas na função motora grossa, como a capacidade de andar, correr e pular. Além disso, observou-se uma redução notável na espasticidade muscular, um sintoma comum da PC que dificulta o movimento e causa desconforto.

A combinação de exercícios e NIBS parece oferecer um efeito sinérgico, onde a estimulação cerebral prepara o cérebro para responder de forma mais eficaz aos estímulos gerados pelo exercício. Isso pode resultar em uma plasticidade neural aprimorada, permitindo que o cérebro reorganize suas conexões e melhore o controle motor. Embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente os mecanismos envolvidos e determinar os protocolos de tratamento mais eficazes, esses achados promissores abrem novas avenidas para a reabilitação de crianças com paralisia cerebral, oferecendo esperança para uma melhoria na sua funcionalidade e independência. A estimulação cerebral não invasiva surge como uma ferramenta promissora no tratamento da paralisia cerebral.

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