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A gravidez é um período de grandes transformações no corpo da mulher, e o fortalecimento do assoalho pélvico (PFM) surge como um fator importante para a saúde da mãe e do bebê. Um estudo recente investigou os efeitos do treinamento individualizado dos músculos do assoalho pélvico (PFMT) em gestantes, analisando o fluxo sanguíneo em diversas artérias e a função muscular do PFM.

A pesquisa envolveu mulheres grávidas em sua primeira gestação, divididas em um grupo que realizou o PFMT e um grupo de controle, que recebeu cuidados pré-natais padrão. Os resultados mostraram que o grupo PFMT apresentou um aumento significativo na resistência e na velocidade de contração dos músculos do assoalho pélvico. Embora não tenham sido encontradas diferenças estatisticamente significativas nos índices de pulsatilidade das artérias clitoriana, umbilical (UmA), cerebral média (MCA) e uterina (UA) entre os grupos em todos os momentos avaliados, observou-se que, com o progresso da gravidez, o índice de pulsatilidade da UmA diminuiu mais no grupo que praticou os exercícios.

Essa diminuição no índice de pulsatilidade da artéria umbilical sugere que o PFMT pode ter um impacto positivo na circulação sanguínea fetal. Acredita-se que o PFMT durante a gravidez pode modular os sistemas circulatórios materno e fetal, beneficiando o bem-estar do bebê. Embora sejam necessários estudos de acompanhamento pós-natal mais abrangentes e de longo prazo para confirmar definitivamente os efeitos do PFMT no neurodesenvolvimento fetal, os resultados iniciais indicam que recomendar o PFMT para gestantes na prática clínica tem o potencial de melhorar sua qualidade de vida e promover uma jornada de gravidez saudável. O fortalecimento do assoalho pélvico pode contribuir para uma melhor recuperação pós-parto e para a prevenção de problemas como incontinência urinária.

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