Agitação em Demência: Abordagens Terapêuticas e Cuidados Centrados na Pessoa
A agitação é um sintoma comportamental e psicológico comum em pacientes com demência, impactando significativamente a qualidade de vida tanto do indivíduo quanto de seus cuidadores. Embora a definição precisa de agitação tenha evoluído, o reconhecimento precoce e a intervenção adequada são cruciais para o manejo eficaz. É fundamental considerar o tipo específico de demência subjacente, pois isso influencia a escolha das estratégias terapêuticas mais apropriadas.
As intervenções não farmacológicas são geralmente consideradas a primeira linha de tratamento para a agitação, a menos que os sintomas representem um nível excepcional de urgência. A abordagem centrada na pessoa, que visa compreender e atender às necessidades individuais e preferências do paciente, tem demonstrado eficácia. Outras terapias complementares, como musicoterapia, terapia assistida por animais e aromaterapia, podem ser consideradas, embora sua eficácia possa variar. Recursos online que oferecem informações sobre estratégias de enfrentamento para cuidadores de pacientes com demência e sintomas comportamentais podem ser de grande valia.
Quando as intervenções não farmacológicas se mostram insuficientes ou a urgência dos sintomas exige, o tratamento farmacológico pode ser necessário. Medicamentos como o Brexpiprazol têm sido aprovados para o tratamento da agitação associada à doença de Alzheimer. Em ambientes clínicos, outros medicamentos podem ser utilizados para controlar a agitação, com graus variáveis de eficácia. É importante ressaltar que a escolha do tratamento deve ser individualizada e baseada em uma avaliação completa do paciente, considerando seus sintomas específicos, histórico médico e outras medicações em uso. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a terapia conforme necessário.
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