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A privação de sono, seja por restrição ou horários irregulares, impacta negativamente a saúde e o desempenho neurocomportamental. Um estudo recente investigou as alterações fisiológicas, cognitivas e de expressão genética decorrentes da falta de sono, buscando identificar biomarcadores que possam prever e mitigar os efeitos da fadiga.

A pesquisa, conduzida com voluntários saudáveis, revelou que a privação de sono afeta significativamente a duração do sono, os estágios registrados por polissonografia e os resultados de testes de desempenho neurocomportamental. Mais importante, o estudo identificou associações entre o desempenho cognitivo prejudicado e alterações na expressão gênica, abrindo portas para o desenvolvimento de abordagens personalizadas no monitoramento da fadiga. Um dos achados mais promissores foi a identificação de biomarcadores para lapsos de atenção, medidos pelo Teste de Vigilância Psicomotora (PVT), durante a privação total de sono.

A identificação de biomarcadores para a fadiga representa um avanço significativo. Esses marcadores moleculares podem se tornar ferramentas valiosas para monitorar com precisão os déficits de desempenho neurocomportamental resultantes da privação de sono. Pesquisas futuras e validação desses biomarcadores poderão complementar as práticas de gerenciamento de risco da fadiga, que tradicionalmente se concentram em horários e oportunidades de descanso. A disponibilidade pública dos dados gerados pelo estudo oferece ainda a oportunidade para novas descobertas e avanços científicos na área da saúde e do sono.

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