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O impacto femoroacetabular (IFA), uma condição que afeta a articulação do quadril, apresenta padrões de recuperação distintos entre adolescentes e adultos submetidos a tratamento fisioterapêutico não cirúrgico. Um estudo recente investigou essas diferenças, revelando que pacientes adolescentes demonstram uma trajetória de recuperação funcional superior em comparação com os adultos.

A pesquisa, realizada com 120 participantes diagnosticados com IFA, dividiu os pacientes em dois grupos: adolescentes (até 18 anos) e adultos (entre 19 e 45 anos). Ambos os grupos receberam fisioterapia padronizada por um período de seis meses. Os resultados apontaram que os adolescentes apresentaram melhoras significativas nos escores de avaliação do quadril, como o International Hip Outcome Tool-33, além de um tempo de recuperação clinicamente relevante mais rápido.

Além disso, os adolescentes mostraram desempenho superior nas atividades diárias, maior amplitude de movimento do quadril e uma taxa de retorno ao esporte mais elevada após 12 meses de acompanhamento. Esses achados reforçam a importância de considerar a idade do paciente ao definir o tratamento para o IFA, sugerindo que adolescentes podem ter um prognóstico mais favorável com a fisioterapia conservadora. O estudo demonstra que o tratamento fisioterapêutico pode ser uma opção eficaz para jovens com impacto femoroacetabular, evitando, em muitos casos, a necessidade de intervenções cirúrgicas. É crucial o acompanhamento especializado para garantir o melhor resultado possível e o retorno às atividades diárias e esportivas.

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