Autismo: Estudo revela vulnerabilidades em crianças e adolescentes mexicanos
Um estudo recente conduzido na Cidade do México investigou as vulnerabilidades sociodemográficas, clínicas e de funcionamento global em crianças e adolescentes com e sem Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa, realizada em duas instituições ambulatoriais, buscou identificar perfis de vulnerabilidade específicos em uma amostra da população mexicana. O TEA é uma condição complexa que afeta o desenvolvimento, impactando a comunicação, a interação social e o comportamento.
A avaliação dos participantes envolveu entrevistas semiestruturadas e escalas de classificação. Os resultados indicaram que crianças e adolescentes sem TEA apresentaram maior propensão a serem encaminhados para educação especial, além de exibirem sintomas de oposição e desafio. Adicionalmente, demonstraram um funcionamento global inferior, conforme avaliado pela Escala de Avaliação Global Infantil e pela Escala de Avaliação de Incapacidades da Organização Mundial da Saúde 2.0. Esses achados sugerem que fatores contextuais e desafios comportamentais podem influenciar significativamente o bem-estar e o desenvolvimento de jovens.
O estudo também identificou vulnerabilidades em um subgrupo de participantes com TEA, caracterizadas por um aumento de sintomas psicossociais e psicopatológicos, juntamente com uma funcionalidade global reduzida. Essa descoberta ressalta a importância de abordagens individualizadas no tratamento e apoio a indivíduos com TEA, considerando a heterogeneidade da condição e as necessidades específicas de cada pessoa. O diagnóstico precoce e intervenções direcionadas podem auxiliar no desenvolvimento de habilidades e na melhoria da qualidade de vida. É crucial que pais, educadores e profissionais de saúde trabalhem em conjunto para proporcionar um ambiente inclusivo e acolhedor, promovendo o bem-estar e o potencial de cada indivíduo com TEA.
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