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A colaboração interprofissional é fundamental para otimizar o cuidado de idosos, mas a Avaliação Geriátrica Abrangente (AGA) ainda enfrenta desafios em ambientes comunitários e de atenção primária que carecem de infraestrutura baseada em equipes. Diante desse cenário, farmacêuticos, devido à sua acessibilidade e relacionamento longitudinal com os pacientes, estão em uma posição estratégica para apoiar a AGA, indo além da simples revisão de medicamentos.

Um projeto piloto recente explorou o potencial dos farmacêuticos na avaliação geriátrica, utilizando um processo Delphi modificado para identificar ferramentas práticas e baseadas em evidências que esses profissionais poderiam usar para avaliar domínios cruciais da AGA. Esses domínios incluem a capacidade funcional, a mobilidade, a cognição e o suporte social. Um painel multidisciplinar, que contou com a participação de pacientes, avaliou a importância das ferramentas utilizando uma escala de sete pontos, definindo consenso como ≥75% de concordância em qualquer nível de endosso positivo.

Os resultados indicaram que as ferramentas mais bem avaliadas eram concisas e ofereciam opções de resposta bem definidas. Os pacientes parceiros concordaram com as avaliações dos profissionais de saúde, mas enfatizaram a importância da personalização e de um design sensível às preferências individuais. O painel também identificou barreiras para encaminhamento e acompanhamento, o que destaca a necessidade de caminhos acessíveis e multidisciplinares na atenção primária. Em suma, o estudo aponta para oportunidades significativas para que os farmacêuticos aprimorem o cuidado geriátrico e ressalta a necessidade de abordagens multidisciplinares acessíveis na atenção primária, visando um cuidado mais completo e individualizado para a população idosa.

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