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Após uma concussão, atletas adolescentes frequentemente passam por avaliações rigorosas para determinar quando é seguro retornar ao esporte. Um estudo recente investigou se as características dos músculos do pescoço, avaliadas por ressonância magnética (RM), poderiam auxiliar na determinação do momento ideal para o retorno ao jogo e prever o risco de lesões subsequentes.

A pesquisa acompanhou 30 adolescentes que sofreram concussões. Os participantes realizaram exames de RM da coluna cervical logo após a concussão e novamente após receberem a liberação para retornar ao esporte. Durante um período de 12 meses, foram coletados dados sobre a incidência de novas lesões. Os pesquisadores analisaram o volume muscular e a infiltração de gordura nos músculos flexores e extensores do pescoço, buscando associações com o tempo de retorno ao jogo e o surgimento de novas lesões.

Os resultados do estudo, publicados no Journal of Child Neurology, revelaram que não houve associação significativa entre as características musculares da coluna cervical, avaliadas por RM, e o tempo necessário para a liberação do retorno ao jogo. Além disso, a infiltração de gordura e o volume muscular não se mostraram preditivos para o risco de lesões subsequentes após a concussão. Os autores sugerem que as alterações musculares podem não ocorrer imediatamente após a concussão ou que os exames de RM podem ter sido realizados muito cedo para detectar disfunções musculares relevantes. Mais pesquisas são necessárias para compreender completamente a relação entre concussões, músculos do pescoço e o processo de recuperação em adolescentes.

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