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Muitas vezes, o ganho de peso acontece de forma tão gradual que nem percebemos. Aqueles quilinhos extras que se acumulam ao longo dos anos podem somar um número considerável, tornando o processo de emagrecimento um desafio ainda maior. Mas o que torna essa jornada tão árdua, e por que, para muitos, manter o peso perdido parece ser ainda mais complicado?

Uma das razões reside em um mecanismo complexo do nosso corpo conhecido como “ponto de ajuste” (set point). Esse sistema, controlado pelo cérebro, atua para manter o peso corporal dentro de uma determinada faixa, interpretando a perda de peso como uma ameaça à sobrevivência. Em resposta, o organismo age de diversas maneiras para sabotar nossos esforços: diminui o metabolismo, aumenta a sensação de fome e reduz a sensação de saciedade. Essa combinação poderosa pode tornar a restrição calórica e o controle do apetite tarefas extremamente difíceis.

Para driblar esse sistema de defesa natural do corpo, a chave está em adotar uma abordagem gradual e sustentável. Em vez de buscar resultados rápidos e drásticos, o ideal é estabelecer metas realistas, como perder de 5% a 10% do peso inicial, e focar na manutenção desse novo peso por alguns meses. Além disso, otimizar o consumo de proteínas e incluir treinamento de força na rotina de exercícios pode ajudar a preservar a massa muscular, combatendo a lentidão do metabolismo. A grande sacada é abandonar as dietas radicais e investir em mudanças de hábitos duradouras, que, com o tempo, podem redefinir o ponto de ajuste e facilitar o controle do peso a longo prazo. Ao invés de lutar contra a sua fisiologia, trabalhe *com* ela.

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