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Um estudo recente revelou uma forte ligação entre a inflamação sistêmica e o aumento do risco de quedas em idosos. A pesquisa, publicada no The Journals of Gerontology, investigou o papel da proteína C-reativa (PCR), um biomarcador de inflamação, no equilíbrio e na predisposição a quedas nessa faixa etária.

Os pesquisadores analisaram dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) de 2021-2023, envolvendo mais de 1200 participantes com 60 anos ou mais. Os resultados mostraram que níveis mais elevados de PCR estavam associados a um pior desempenho no teste de Romberg modificado, uma avaliação comum de equilíbrio. Curiosamente, essa associação foi mais pronunciada em homens do que em mulheres. Para confirmar a relação causal, foi utilizada a Randomização Mendeliana, uma técnica que utiliza variações genéticas para inferir relações de causa e efeito, que também apontou para uma ligação causal entre a PCR elevada e o risco aumentado de quedas.

Essas descobertas sugerem que a inflamação crônica pode ser um fator significativo que contribui para a instabilidade e o risco de quedas em idosos. Intervenções anti-inflamatórias, como mudanças na dieta, exercícios físicos e, em alguns casos, medicamentos específicos, podem ser estratégias eficazes para reduzir esse risco e melhorar a qualidade de vida da população idosa. Mais pesquisas são necessárias para explorar completamente as potenciais intervenções e seus benefícios específicos.

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