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A rotina intensa de atletas estudantis, com compromissos acadêmicos e treinos rigorosos, frequentemente resulta em negligência com o sono. Reconhecendo esse problema, pesquisadores têm buscado intervenções que visem melhorar os hábitos de sono desses indivíduos. Um estudo recente investigou a relação entre recomendações de higiene do sono e seus efeitos no sono, fadiga e desempenho cognitivo em atletas universitários.

O estudo, realizado com um time de futebol americano universitário canadense de elite, avaliou inicialmente a qualidade do sono dos atletas através de questionários. Aqueles que apresentavam hábitos de sono inadequados participaram de uma intervenção de higiene do sono de duas semanas. Após esse período, os participantes passaram por avaliações de sono (actigrafia e diário do sono) e testes de desempenho, incluindo escalas de fadiga e tarefas cognitivas. Após a primeira rodada de testes, os atletas receberam um feedback sobre seus hábitos de sono ruins e recomendações padronizadas de higiene do sono, baseadas em evidências, sendo instruídos a seguir essas recomendações antes de repetir os procedimentos experimentais.

Os resultados revelaram melhorias apenas no tempo total de sono percebido e no desempenho em um teste de adição visual seriada. Curiosamente, a velocidade em uma tarefa de vigilância psicomotora diminuiu. A duração objetiva do sono, a fadiga e outros resultados não apresentaram mudanças significativas. Esses achados sugerem que recomendações de higiene do sono não supervisionadas e padronizadas podem não ser suficientes para promover mudanças significativas nos hábitos de sono de atletas estudantis, e as alterações observadas no desempenho cognitivo e nos níveis de fadiga não puderam ser diretamente atribuídas a um sono melhor.

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