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O linfedema é uma complicação frequente em pacientes submetidas ao tratamento de câncer de mama, especialmente após a mastectomia. Estimativas indicam que até 30% das mulheres que passam por essa cirurgia desenvolvem essa condição entre 12 e 24 meses após o procedimento. Essa condição causa inchaço, geralmente no braço e na mão, devido ao acúmulo de linfa, um líquido que normalmente circula pelo sistema linfático.

A fisioterapia desempenha um papel crucial na prevenção e no tratamento do linfedema pós-mastectomia. Uma das abordagens mais eficazes é a Terapia Complexa Descongestiva (TCD), considerada a principal linha de tratamento. Essa terapia combina diferentes técnicas, como a drenagem linfática manual, que estimula a circulação da linfa, a terapia compressiva, que utiliza faixas ou mangas de compressão para reduzir o inchaço, cuidados com a pele para prevenir infecções e exercícios terapêuticos para melhorar a função do braço e do ombro. Estudos mostram que a combinação dessas quatro técnicas oferece os melhores resultados para as pacientes.

Embora a TCD seja reconhecida como um tratamento eficaz, sua implementação ainda não é uma prática padrão em muitos locais. É fundamental que os protocolos de saúde incluam estratégias de fisioterapia, especialmente a TCD, na prevenção e no tratamento do linfedema pós-mastectomia. A conscientização sobre a importância da fisioterapia e o acesso a profissionais qualificados são essenciais para melhorar a qualidade de vida das pacientes e reduzir o impacto dessa complicação. A detecção precoce e o tratamento adequado são cruciais para controlar o linfedema e minimizar seus efeitos a longo prazo.

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