Acupuntura Alivia Dormência Facial Induzida por Quimioterapia: Um Estudo de Caso
A dormência facial, embora incomum, pode surgir como um efeito colateral debilitante da quimioterapia, particularmente com o uso de oxaliplatina. Tradicionalmente, essa condição é associada a distúrbios dos nervos faciais ou trigêmeos, mas a quimioterapia pode, em raros casos, desencadear essa neuropatia periférica. Um estudo de caso recente investigou o uso da eletroacupuntura (EA) como uma possível solução para esse problema.
O estudo acompanhou um paciente de 73 anos com câncer retal que desenvolveu dormência facial bilateral severa após tratamento com quimioterapia à base de oxaliplatina. A dormência afetava as regiões ao redor dos olhos, nariz e boca, impactando significativamente a qualidade de vida do paciente. Diante da raridade da condição, a equipe médica explorou a eletroacupuntura como uma intervenção terapêutica. A eletroacupuntura, uma variação da acupuntura tradicional, envolve a aplicação de uma corrente elétrica suave através das agulhas de acupuntura, buscando potencializar os efeitos do tratamento.
Os resultados foram promissores. Após apenas três sessões de eletroacupuntura, o paciente relatou uma melhora significativa na dormência facial. Um ciclo subsequente de três sessões levou à resolução completa dos sintomas. Este caso sugere que a eletroacupuntura pode representar uma alternativa eficaz para o tratamento da dormência facial induzida pela quimioterapia, oferecendo esperança para pacientes que sofrem desse efeito colateral incomum e desconfortável. Mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados e entender completamente os mecanismos por trás do efeito da eletroacupuntura nessa condição específica, mas o estudo abre um caminho promissor para o alívio dos sintomas.
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