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Um programa de exercícios de dança adaptada (ADEP), quando combinado com fisioterapia convencional, pode trazer ganhos significativos no controle do tronco e na qualidade de vida de crianças e adolescentes com paralisia cerebral (PC). Essa é a conclusão de um estudo recente que investigou os efeitos da dança como uma ferramenta terapêutica complementar.

A pesquisa, publicada na revista Physiotherapy Theory and Practice, acompanhou um grupo de participantes com PC que foram divididos em dois grupos: um recebeu fisioterapia convencional e o outro, além da fisioterapia, participou de um programa de dança adaptada por oito semanas. Os exercícios de dança foram coreografados por fisioterapeutas e acompanhados por música, tornando a experiência mais lúdica e motivadora. Os resultados mostraram que o grupo que praticou dança apresentou melhoras notáveis no controle do tronco, incluindo o controle motor seletivo e o equilíbrio dinâmico sentado, além de um aumento na qualidade de vida global.

Embora ambos os grupos tenham demonstrado progresso no equilíbrio e na mobilidade funcional, as diferenças entre os grupos não foram estatisticamente significantes nesses aspectos. No entanto, os ganhos no controle do tronco foram tão expressivos no grupo da dança que os pesquisadores sugerem que a reabilitação baseada na dança pode ser uma adição viável e engajadora à fisioterapia tradicional para crianças e adolescentes com paralisia cerebral. A dança oferece uma forma divertida e terapêutica de melhorar a coordenação, a postura e a autoconfiança, contribuindo para uma vida mais plena e independente. A combinação de exercícios estruturados com a liberdade de movimento da dança parece ser uma fórmula promissora para o bem-estar físico e emocional desses jovens.

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