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A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada por uma série de sintomas motores, sendo a rigidez um dos mais impactantes. Essa rigidez muscular, tecnicamente conhecida como hipertonia, altera as propriedades mecânicas dos músculos, dificultando os movimentos e afetando a qualidade de vida. A elastografia por ultrassom (UE) surge como uma tecnologia promissora para avaliar essa rigidez de forma não invasiva.

Um estudo recente revisou a literatura existente sobre o uso da UE na avaliação da rigidez muscular em pacientes com DP. A revisão analisou diversos estudos que utilizaram diferentes técnicas de elastografia, como a elastografia por deformação (SE) e a elastografia por onda de cisalhamento (SWE). Os resultados indicaram que a rigidez muscular, medida por UE, tende a ser maior em indivíduos com DP em comparação com grupos de controle. Além disso, a rigidez parece estar associada a manifestações clínicas da doença e é influenciada por fatores como ângulo articular, medicações e intervenções terapêuticas.

Apesar do potencial da UE como ferramenta de diagnóstico e acompanhamento da rigidez na DP, a revisão apontou para a necessidade de padronização metodológica. Os estudos analisados utilizaram uma variedade de protocolos e sistemas de aquisição, o que dificulta a comparação dos resultados. Para que a UE se torne uma ferramenta amplamente utilizada e confiável, é crucial que futuras pesquisas adotem protocolos padronizados, trabalhem com amostras maiores e realizem estudos longitudinais robustos. A elastografia por ultrassom oferece uma alternativa promissora e não invasiva para quantificar a rigidez muscular na Doença de Parkinson, um avanço importante para monitorar a progressão da doença e avaliar a eficácia de diferentes tratamentos.

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