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A inatividade física é um problema crescente, especialmente entre idosos, acelerando o processo de envelhecimento e levando à perda de independência. Uma pesquisa recente investigou a viabilidade e aceitação de um programa de exercícios físicos adaptado e não supervisionado, chamado PACE (Promote the Autonomy through exerCisE), em clínicas geriátricas.

O estudo piloto acompanhou pacientes por quatro meses, durante os quais foi prescrito um programa de 12 semanas utilizando a ferramenta PACE. Os resultados mostraram que o programa é viável e aceitável, tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes. A maioria dos participantes aderiu à prescrição de caminhada diária e os médicos consideraram a ferramenta PACE relevante e não disruptiva. O apoio de um cinesiologista e a crença nos benefícios da atividade física foram fatores que facilitaram a adesão, enquanto a dor preexistente e a falta de motivação foram barreiras.

Apesar da boa aceitação, o estudo não observou mudanças significativas no desempenho funcional dos participantes após a intervenção. Os pesquisadores enfatizam a necessidade de mais estudos controlados e randomizados para avaliar os reais benefícios do programa PACE em comparação com os cuidados usuais. No entanto, a pesquisa abre caminhos promissores para a implementação de programas de exercícios físicos como parte do tratamento em clínicas geriátricas, visando melhorar a qualidade de vida e a autonomia dos idosos. Implementar o PACE como um regime de cuidados com exercícios prescritos é viável e aceitável, mas são necessários mais estudos.

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