Demora no Diagnóstico de Lesões no Joelho: Um Impacto na Saúde e nos Custos
Lesões nos tecidos moles do joelho são frequentes em emergências, muitas vezes necessitando de intervenção cirúrgica. Um diagnóstico rápido é crucial para otimizar o tratamento e minimizar os custos para o sistema de saúde. No entanto, variações regionais e nacionais, juntamente com processos ineficientes, podem levar a atrasos prejudiciais no diagnóstico e tratamento destas lesões.
Um estudo retrospectivo analisou os tempos de diagnóstico e tratamento de lesões nos tecidos moles do joelho em um hospital do NHS (National Health Service) no Reino Unido. A pesquisa revelou que o tempo médio entre a apresentação do paciente e o diagnóstico confirmado era de 60 dias. As principais causas para esta demora foram o acesso à ressonância magnética (MRI) e a revisão dos resultados. Surpreendentemente, mais da metade dos pacientes (58%) esperou mais de quatro semanas para realizar uma ressonância, e apenas 10,3% tiveram seus resultados revisados em até sete dias.
Além dos atrasos, o estudo também apontou para uma alta taxa de utilização de ressonância magnética (77,7%), com um percentual relativamente baixo de resultados indicando lesões ligamentares ou meniscais (40,1%). Isso sugere que muitos pacientes estavam sendo submetidos a exames desnecessários. A pesquisa também constatou que o início da fisioterapia, um componente crucial do tratamento conservador, era frequentemente atrasado, com uma espera média de 70,5 dias. Esses atrasos e ineficiências resultam em custos anuais significativos, estimados em cerca de £451.000, demonstrando a necessidade urgente de otimizar o processo de diagnóstico e tratamento de lesões no joelho.
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