Superando Limitações: Exercícios para Melhorar a Funcionalidade dos Braços em Pacientes com Câncer de Mama
A disfunção dos membros superiores e a dificuldade em realizar tarefas cotidianas representam desafios significativos para mulheres que superaram o câncer de mama. Um estudo recente investigou a capacidade funcional dos membros superiores e a funcionalidade dos braços em pacientes com câncer de mama, comparando-as com um grupo de controle saudável. O objetivo era identificar o impacto da doença e seus tratamentos na capacidade física e qualidade de vida dessas mulheres.
A pesquisa envolveu 90 participantes, divididos em dois grupos: 45 pacientes com câncer de mama e 45 indivíduos saudáveis. A capacidade de exercício funcional do braço foi avaliada utilizando o Teste de Pegboard e Anel de 6 minutos (6PBRT), enquanto a funcionalidade do braço foi medida através do questionário Quick Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (Q-DASH). Os resultados revelaram que as pacientes com câncer de mama apresentaram um desempenho significativamente inferior no teste 6PBRT em comparação com o grupo de controle. Além disso, houve uma correlação negativa entre o desempenho no 6PBRT e a pontuação no Q-DASH, indicando que uma menor capacidade de exercício estava associada a maiores dificuldades na funcionalidade do braço.
Essas descobertas destacam a importância da reabilitação cardio-oncológica, que deve incluir exercícios aeróbicos para os braços. A inclusão de treinamento específico para os membros superiores pode melhorar significativamente a funcionalidade do braço durante o acompanhamento de longo prazo após os tratamentos médicos para o câncer de mama. Estratégias de reabilitação focadas no fortalecimento e na mobilidade dos braços podem ajudar as pacientes a recuperar a independência e a qualidade de vida, permitindo que retomem suas atividades diárias com maior facilidade e confiança. É fundamental que os profissionais de saúde considerem a inclusão de programas de exercícios personalizados para membros superiores no plano de cuidados de mulheres que enfrentam ou superaram o câncer de mama.
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