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A uroterapia é uma abordagem comum para tratar a incontinência infantil, utilizando ferramentas como diários miccionais em papel, alarmes de umidificação e fluxômetros. No entanto, um estudo recente explorou a experiência de crianças com essas ferramentas tradicionais, buscando entender como elas percebem e interagem com elas no contexto atual, dominado pela tecnologia digital.

A pesquisa, realizada através de grupos focais com crianças de 9 a 13 anos, revelou insights valiosos sobre as prioridades de design para ferramentas de uroterapia mais eficazes e centradas na criança. Os participantes expressaram desde disposição em usar as ferramentas até resistência, influenciada pela percepção dos colegas e pelo medo de bullying. Questões como a insatisfação com banheiros escolares e a falta de envolvimento nas consultas médicas também foram levantadas, contrastando com o apoio positivo encontrado em grupos de terapia.

Os resultados apontam para quatro áreas-chave para o desenvolvimento de novas ferramentas: personalização, para atender às necessidades individuais de cada criança; design livre de estigma, que evite o constrangimento social; adaptabilidade, para se ajustar a diferentes situações e preferências; e inovação digital, explorando alternativas gamificadas e inteligentes para tornar o processo mais interessante e motivador. A inclusão das crianças no processo de design é fundamental para criar intervenções que sejam verdadeiramente eficazes e adequadas às suas necessidades e expectativas. O estudo conclui que as ferramentas de uroterapia precisam evoluir para acompanhar o mundo digital em que as crianças vivem, tornando o tratamento mais atraente e menos estigmatizante.

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