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A tecnologia assistiva tem se mostrado uma ferramenta promissora para aumentar a independência e melhorar a qualidade de vida de pessoas autistas. O processo de co-design, que envolve ativamente os interessados no desenvolvimento dessas tecnologias, otimiza sua relevância e confere aos participantes um maior senso de controle sobre as ferramentas que utilizarão.

No entanto, um estudo recente aponta para uma lacuna importante: a participação limitada de cuidadores no co-design de tecnologias do cotidiano para jovens autistas. Frequentemente, cuidadores interagem diretamente com essas tecnologias, representando necessidades que vão além das dos próprios usuários autistas. Incorporar as preferências e desejos desses cuidadores no processo de design é, portanto, essencial para garantir a eficácia e a usabilidade das tecnologias.

A pesquisa, uma revisão sistemática abrangente, analisou diversos bancos de dados e identificou um número limitado de estudos que abordam a participação de cuidadores no co-design. Os resultados indicam que, quando presentes, os cuidadores geralmente atuam como representantes dos indivíduos autistas, e não como participantes com suas próprias necessidades e perspectivas. Este achado ressalta a importância de futuras pesquisas que priorizem a inclusão de cuidadores como stakeholders chave no desenvolvimento de tecnologias assistivas. Ao reconhecer e valorizar a experiência dos cuidadores, podemos criar soluções mais eficazes e adaptadas às necessidades reais de todos os envolvidos.

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