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O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune complexa que pode afetar diversos órgãos e sistemas do corpo. Um estudo recente investigou a sensibilização central em pacientes com LES, comparando-os com indivíduos com artrite psoriásica (APs) e um grupo de controle saudável. A sensibilização central é um fenômeno neurológico caracterizado por uma resposta aumentada à dor e outros estímulos sensoriais, podendo contribuir para a dor crônica e outros sintomas debilitantes.

A pesquisa avaliou diversos parâmetros, incluindo fatores sociodemográficos, características da doença e questionários específicos, como o Brief Illness Perception Questionnaire (B-IPQ), a Fatigue Severity Scale (FSS) e a Jenkins Sleep Evaluation Scale (JSS). Os resultados revelaram que os pacientes com LES apresentaram escores mais altos nas escalas de fadiga e distúrbios do sono em comparação com o grupo de controle. Surpreendentemente, as taxas de sensibilização central foram semelhantes entre os grupos com LES e APs, mesmo que a gravidade da dor e a incapacidade funcional fossem maiores no grupo com APs.

Além disso, o estudo identificou que a sensibilização central em pacientes com LES está significativamente correlacionada com o número de articulações dolorosas, a intensidade da dor, a incapacidade funcional, a percepção da doença, a qualidade do sono e a fadiga. Os principais preditores da sensibilização central foram a fadiga, os distúrbios do sono e o número de articulações dolorosas. Esses achados destacam a importância de avaliar e tratar a sensibilização central em pacientes com LES, especialmente aqueles que sofrem de fadiga e problemas de sono, visando melhorar sua qualidade de vida e reduzir o impacto da doença.

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