Saúde Desvendada

Um estudo recente revelou uma tendência preocupante na busca por informações sobre autismo: mães estão recorrendo mais à internet, televisão e redes sociais do que a profissionais de saúde e fontes científicas. A pesquisa, publicada no Journal of Pediatric Nursing, investigou a conscientização sobre autismo em mães de crianças de 3 a 6 anos e o estado psicossocial de seus filhos.

O estudo, conduzido na Turquia com 532 mães, utilizou questionários para avaliar o conhecimento sobre autismo e o estado psicossocial das crianças. Os resultados indicaram que, embora a maioria das mães utilize a internet como principal fonte de informação, o acesso a recursos científicos e a orientação de profissionais de saúde são significativamente menores. Mães com maior escolaridade, emprego e melhor situação econômica demonstraram maior conscientização sobre o autismo, assim como aquelas que tinham contato com pessoas autistas em seus círculos sociais.

Esses achados destacam a necessidade urgente de implementar programas de treinamento para aumentar a conscientização dos pais, especialmente entre mães com menor nível de escolaridade e status socioeconômico. Profissionais de saúde da atenção primária e anúncios de serviço público podem desempenhar um papel crucial na disseminação de informações precisas e confiáveis sobre o autismo, combatendo a desinformação e promovendo o acesso a recursos adequados. É fundamental que as famílias tenham acesso a informações de qualidade para garantir o bem-estar e o desenvolvimento de crianças com autismo.

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