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Um estudo recente realizado no norte da Suécia investigou os fatores associados à mortalidade em idosos com mais de 85 anos que sofreram fratura de quadril. A pesquisa, publicada no periódico European Geriatric Medicine, acompanhou um grupo de 1.277 participantes e revelou dados importantes sobre o impacto dessa lesão na saúde da população idosa.

Os resultados mostraram que quase metade (47,8%) dos idosos que sofreram fratura de quadril faleceram dentro de um ano após a ocorrência. A análise identificou que a presença de distúrbios depressivos, histórico de acidente vascular cerebral (AVC) e fraturas subtrocantéricas foram fatores significativamente associados ao aumento do risco de mortalidade. Indivíduos com depressão apresentaram um risco 2,55 vezes maior de falecer, enquanto aqueles com histórico de AVC tiveram um risco 2,34 vezes maior. Já as fraturas subtrocantéricas, um tipo específico de fratura de quadril, elevaram o risco de mortalidade em 4,4 vezes.

Curiosamente, o estudo também apontou que a obesidade pareceu ter um efeito protetor, mitigando o risco de mortalidade após a fratura de quadril. Embora a obesidade seja geralmente associada a diversos problemas de saúde, neste contexto específico, ela demonstrou estar relacionada a uma menor taxa de mortalidade. Os autores do estudo enfatizam a necessidade de intervenções direcionadas para gerenciar os fatores de risco identificados em pacientes idosos com fratura de quadril, visando melhorar o prognóstico e aumentar a sobrevida. Estratégias para o tratamento da depressão e prevenção de novos AVCs, bem como abordagens específicas para o tratamento de fraturas subtrocantéricas, podem ser cruciais para reduzir a mortalidade nessa população vulnerável.

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