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A estimulação transcutânea do nervo vago auricular (taVNS) surge como uma técnica promissora de neuromodulação, visando aprimorar funções cognitivas. Um estudo piloto recente investigou os efeitos dessa técnica inovadora na memória associativa, um aspecto crucial do aprendizado e da cognição, buscando entender seus mecanismos subjacentes.

O estudo, conduzido em adultos saudáveis, utilizou um modelo experimental cruzado, simples-cego, ativo versus sham. Os participantes foram submetidos a tarefas de memória associativa, enquanto os pesquisadores mediam o potencial evocado P300 e P600, indicadores da atividade cerebral relacionada ao processamento cognitivo. A taVNS ou a estimulação sham (placebo) foram aplicadas durante um período de descanso entre as tarefas. Os resultados revelaram um efeito significativo da taVNS no desempenho da memória associativa, sugerindo que a estimulação pode ter um impacto positivo na capacidade de formar e recuperar associações entre diferentes informações.

Embora o estudo tenha demonstrado um efeito benéfico da taVNS na memória associativa, não foram observadas alterações significativas nos potenciais evocados P300 e P600. Isso indica que os mecanismos pelos quais a taVNS melhora a memória associativa podem ser mais complexos e envolver outras áreas ou processos cerebrais. A taVNS se apresenta como uma ferramenta promissora para a reabilitação de funções cognitivas, necessitando de mais estudos para confirmar e generalizar esses resultados preliminares. A pesquisa futura poderá explorar os efeitos da taVNS em diferentes populações e em combinação com outras intervenções terapêuticas, abrindo novas perspectivas para o tratamento de distúrbios cognitivos.

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