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A formação de enfermeiros exige um ambiente de aprendizado seguro, onde os futuros profissionais possam praticar e aprender com seus erros sem colocar em risco a saúde dos pacientes. Nesse contexto, a simulação surge como uma ferramenta promissora. Um estudo recente investigou a eficácia da simulação baseada em jogos 3D no ensino de habilidades essenciais, como a medição de sinais vitais, comparando-a com métodos tradicionais.

A pesquisa, realizada com estudantes de enfermagem, dividiu os participantes em dois grupos: um utilizou um simulador de jogo 3D desenvolvido especificamente para o aprendizado de sinais vitais, enquanto o outro recebeu instrução tradicional. Os resultados revelaram que, embora ambos os grupos tenham apresentado bom desempenho em termos de conhecimento e autoconfiança, o grupo que recebeu o ensino tradicional demonstrou maior satisfação com o aprendizado. Não houve diferença significativa no desempenho acadêmico ou nos níveis de autoconfiança entre os grupos.

Apesar dos resultados, o estudo sugere que a simulação 3D, por si só, pode não ser suficiente para melhorar significativamente o desempenho acadêmico e a satisfação dos alunos de enfermagem. A recomendação é que essas tecnologias sejam incorporadas em ambientes de aprendizado misto, combinando-as com métodos de ensino tradicionais. Essa abordagem integrada pode oferecer aos alunos o melhor de ambos os mundos, aproveitando os benefícios da simulação para a prática segura e aprofundando o conhecimento com as técnicas consolidadas do ensino tradicional. O futuro da educação em enfermagem pode residir na combinação inteligente de tecnologia e métodos comprovados.

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