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A Sociedade Polonesa de Ginecologistas e Obstetras divulgou um comunicado importante sobre o uso de paracetamol durante a gravidez e sua possível ligação com o risco de autismo no bebê. Embora a pesquisa sobre o tema ainda esteja em andamento, a declaração serve como um alerta para médicos e futuras mamães sobre a necessidade de cautela e avaliação cuidadosa antes de optar por este medicamento.

O paracetamol é um analgésico e antitérmico amplamente utilizado, inclusive durante a gestação, para aliviar dores e reduzir a febre. No entanto, estudos recentes têm levantado preocupações sobre a exposição fetal ao paracetamol e seu potencial impacto no desenvolvimento neurológico da criança, incluindo um possível aumento no risco de Transtorno do Espectro Autista (TEA). É crucial ressaltar que essa possível associação **não** significa uma relação de causa e efeito comprovada. Mais pesquisas são necessárias para entender completamente a natureza dessa ligação.

Diante dessas incertezas, a recomendação da Sociedade Polonesa enfatiza a importância de se utilizar o paracetamol durante a gravidez apenas quando estritamente necessário e sob orientação médica. É fundamental que a gestante informe seu médico sobre todas as medicações que está utilizando, mesmo aquelas consideradas de venda livre, para que ele possa avaliar os riscos e benefícios e indicar a opção mais segura para a mãe e o bebê. A automedicação deve ser evitada a todo custo durante a gestação. Alternativas não farmacológicas para alívio da dor e febre, como repouso e compressas frias, devem ser consideradas sempre que possível. A saúde do bebê começa com a atenção e cuidado da mãe durante a gravidez.

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