Saúde Desvendada

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Um estudo recente revelou disparidades significativas no uso de serviços de saúde digital para o Transtorno do Espectro Autista (TEA) na China. Apesar de uma demanda considerável por parte de pais e terapeutas, a adoção dessas tecnologias ainda é baixa, influenciada por fatores regionais e socioeconômicos.

A pesquisa, que analisou perspectivas de pais de crianças com TEA e terapeutas de reabilitação em duas províncias chinesas, Heilongjiang e Fujian, constatou que apenas uma pequena porcentagem dos participantes utiliza serviços digitais de saúde: 5,9% dos pais e 21,6% dos terapeutas. No entanto, o interesse é muito maior, com quase 80% dos pais e 90% dos terapeutas demonstrando demanda por essas soluções. Fatores como idade, nível de educação, renda e experiência profissional influenciam o uso e a demanda por esses serviços. Por exemplo, pais mais jovens e com menor renda são mais propensos a utilizar as ferramentas digitais.

Os resultados apontam para a necessidade de intervenções direcionadas e políticas inclusivas que promovam o acesso equitativo à saúde digital para indivíduos com TEA. A superação da exclusão digital, por meio de treinamento e colaboração intersetorial, é fundamental para integrar as tecnologias digitais aos percursos de cuidado do autismo. A plataforma preferida identificada foi o mini-programa WeChat para smartphones, com pais priorizando cursos de reabilitação e orientações remotas, enquanto terapeutas focam em planos personalizados e treinamento de habilidades. A pesquisa destaca a importância de se considerar as necessidades e preferências específicas de cada grupo para otimizar a utilização e o impacto das ferramentas digitais na saúde e bem-estar de pessoas com TEA.

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